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18.7.10

Meia Hora de notícias




Há tempos que não posto aqui e é justo por causa disso. A vida tá corrida. Nem é só pela correria, mas, se antes eu postava aqui porque não tinha outro lugar pra escrever, no ano passado pra cá, passei a ter.

Um dia antes do meu aniversário de 36 anos, comecei no R7 e, lá, conheci dois amigos que hoje são praticamente meus irmãos. O Varella e o Marcão. São os dois da foto acima. Conheci muito mais gente legal por lá, mas os dois trabalhavam comigo e a gente se divertiu pra caralho o tempo todo que ficou por lá.

O tempo todo em que estive no R7, ia para o trabalho com a sensação de criança que ganhou um brinquedo novo e que não cansa de usar. Eu não apenas não cansei como sinto saudade de fazer o que eu fazia.

No entanto, no dia 3 de junho, nós três saímos de lá pra tocar uma nova empreitada. O pessoal do Meia-Hora do RJ, o jornal mais legal que existe no Brasil hoje, chamou a gente pra ajudar a trazer o negócio pra Sâo Paulo.

Dia 3 de junho é o dia em que Jean Mellé, fundador do finado Notícias Populares, faria 100 anos. O Meia Hora é parecido com o NP. A diferença é que, no lugar da sanguinolência, o Meia tem humor. Não sei por você, mas, pra mim, é uma troca justa e necessária. Eu amava o NP e fiz todos os meus trabalhos de faculdade em cima dele. Sempre tive vontade de ter trabalhado lá, mas não deu.

As coisas são como são e agora os tempos são outros.

Eu mesmo, felizmente, sou outro.

Hoje, 18 de julho de 2010, é um domingo e é completamente diferente do 18 de julho de 2009. Hoje, divido minha casa e minha vida com a Joice e com o Fellini, aquele gato cinza que, enquanto eu estava sentado na privada, passou por mim, carrregando um frasco de creme condicionador de dentro do box do chuveiro para o meio da sala.

Hoje, a vida é outra e, seja como for, eu tenho minha parcela de culpa em ter feito dela assim como é: boa pra caralho.

Neste momento, enquanto vejo os dois, a Joh e o gatinho, dormindo na cama, tento não pensar que, em poucas horas, vou estar na redação fazendo a primeira edição do Meia-Hora em São Paulo, mas não consigo.

Não tô nervoso. Só não consigo parar de pensar nisso e, por isso, sentei aqui e, entre cafés e cigarros (no plural mesmo) escrevi este post - e nem foi como descarrego.

Foi só pra dizer que o Marcão, o Varella e eu estamos juntos nessa parada aí também.

Isso que é o mais legal.
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